Negociar dívidas ou fazer uma reserva de emergência?
Negociar dívidas

Negociar dívidas ou fazer uma reserva de emergência? Entenda!

Todo mundo sonha com uma vida financeira saudável, e uma das dúvidas que aparecem na hora de planejar as finanças é sobre as dívidas. A maior delas é a batalha entre decidir negociar dívidas ou fazer uma reserva  de emergência.

Economizar para ter uma reserva emergencial é muito indicado. Entretanto, se a pessoa tem dívidas, geralmente fica na dúvida se vale a pena negociar com o dinheiro ou deixar realmente para emergências.

Além disso, iniciar uma reserva traz diversas outras questões, fazendo com que as pessoas atrasem ainda mais esta escolha. Outras pessoas acabam preferindo optar pelo plano de previdência privada, por ser rentável a longo prazo.

Afinal, qual é mais vantajoso, negociar dívidas ou fazer uma reserva de emergência?

Confira cada uma das opções para entender o que funciona melhor para você!

 

O que é Reserva de emergência?

A reserva é um valor que guardamos mensalmente para casos de emergência financeira, como qualquer gasto imprevisto de valor alto.

Ou seja, qualquer valor que tenha o potencial de desestabilizar as finanças de uma pessoa ou de uma família.

Podemos considerar que a perda do emprego, um incêndio, e até um processo judicial são exemplos de emergências financeiras.

Dessa forma, a reserva financeira de emergência pode beneficiar qualquer um, por ser uma necessidade e não um conforto.

 

Dívidas x Reserva de Emergência

Essa batalha divide opiniões. Alguns profissionais das finanças acreditam que uma pessoa endividada deve se preocupar em colocar suas contas em dia antes de começar a criar uma reserva de emergência.

A explicação é que, ao quitar suas contas, a pessoa libera linhas de crédito para usar em casos de emergência financeira, mesmo que não tenha uma reserva.

Entretanto, existem profissionais que discordam, alegando que a reserva emergencial deveria ser o primeiro objetivo da organização financeira de uma pessoa.

Isso se dá porque o ganho psicológico de ter uma reserva de emergência é muito maior do que quitar dívidas.

Mesmo que o ganho ao negociar ou não pagar os juros seja menor que o rendimento da reserva emergencial na maioria das aplicações.

Na verdade, ambos os casos podem ser considerados. Muitas pessoas preferem continuar com as dívidas e ter uma reserva caso algo mais grave aconteça, do que “gastar” todo o dinheiro com a quitação das dívidas.

Já outras pessoas preferem limpar o nome para liberar novos créditos caso aconteça uma emergência financeira.

Entenda um pouco melhor sobre cada opção, a seguir.

 

Negociar dívidas

Antes de negociar as dívidas, é necessário entender os gastos e mudar o comportamento financeiro para que não haja acumulo de dívidas.

Além disso, anote todas as pendências financeiras e separe por ordem de prioridade. Analise quais podem levar à perda dos bens, corte de serviços essenciais ou juros elevados.

Já para entrar na negociação, uma alternativa é tentar mudar a dívida de modalidade, para uma com juros mais baratos.

Por exemplo, para cobrir uma dívida de cartão de crédito, muitas pessoas optam pelo crédito consignado, se forem servidores públicos. Estes créditos  possuem juros mais baixos do que os aplicados pelas operadoras de cartão.

Para as pessoas que não são servidores públicos, existem outras formas. Usar o carro ou a casa como crédito é uma opção.

Entretanto, é preciso ter cuidado. As taxas de juros são mais baixas, porém, caso não faça o pagamento correto,  há o risco de perda do bem.

Atualmente, uma boa opção é negociar as dívidas on-line, com maior facilidade e comparação dos melhores planos de crédito para cada caso.

Por exemplo, ao negociar sua dívida, proponha um acordo que esteja dentro de sua possibilidade.

Dessa forma, você não quita uma dívida impagável fazendo outra. Conheça seus limites e pesquise.

Negociar dívidas e fazer empréstimos é como comprar qualquer outro produto, precisa de pesquisa prévia.

Nesse contexto, uma boa opção é optar por parcelamentos mais longos, porém, que caibam em seu orçamento. 

 

Empréstimo para pagar dívida

Como começar uma reserva de emergência

Uma opção para quem deseja criar uma reserva são os planos de previdência privada. Em alguns casos, valem a pena, pois significam uma rentabilidade maior e a longo prazo.

Assim, é possível contribuir somente com a quantia que quiser, diferente da previdência pública.

Sendo assim, ela se diferencia dos outros fundos de investimento justamente pelas vantagens únicas que oferece para os investidores de longo prazo.

Benefícios fiscais e a facilidade de transmitir seu patrimônio para heranças são alguns exemplos.

Só em 2019, mais de 400 mil pessoas investiram na previdência privada, garantindo o seu futuro e o de sua família.

Leia também: O que é renegociação de dívida e como fazer? 

A previdência garante uma aposentadoria melhor e mais tranquila, com taxas cada vez menores para o investimento. Além disso, total liberdade para utilizar seu dinheiro como quiser.

Para os que estão endividados, porém, também desejam iniciar uma reserva de emergência, existem opções!

Uma delas é fazer parcelamentos mais longos com valores baixos de parcela.

Dessa forma, pagando parcelas baratas fica mais fácil separar uma quantia para reservas.

Nesse contexto, outra vantagem é que, ao fazer o parcelamento, seu nome pode ser retirado dos órgãos de restrição ao crédito.

Assim, além de sobrar um dinheirinho para sua reserva, você também se livra das negativações.

Então, já se decidiu se vale mais a pena negociar dívidas ou fazer uma reserva de emergência?

Se quiser aproveitar para negociar sua dívida com o Pagou Fácil, acesse:

NEGOCIAR DÍVIDA

 

Por: Andreia Silveira, do site Smartia.com.br.