tipos de juros
Educação financeira

Conheça os principais tipos de juros e suas desvantagens

Descubra quais os principais tipos de juros e o que fazer para controlar o seus gastos de maneira efetiva.

Você consegue pagar suas contas em dia ou todo mês é aquele sufoco e fica pagando vários tipos de juros?  

Fique tranquilo que você não está sozinho. Pagar as contas em dia é uma questão de organização financeira e controle pessoal.

Se você não prioriza suas obrigações, boicota seu próprio orçamento e acaba gastando mais do que devia. O resultado?

Juros e mais juros, planos que não saem do papel e, muitas vezes, até a negativação do nome. 

Quer descobrir quais as desvantagens de pagar juros e como manter suas contas em dia para ter dinheiro para realizar seus planos?

Continue conosco e siga as dicas que preparamos! 

 

O que é juros? 

Mas antes das dicas, vamos entender o que é juros. 

Os juros são a remuneração cobrada pelo empréstimo em dinheiro (ou outro item) entre duas ou mais partes.

Normalmente, esse termo financeiro é expresso como um percentual a ser cobrado sobre o valor emprestado ou sobre o saldo devedor. 

Assim, os juros podem ser entendidos como uma espécie de valor do “aluguel” do capital em um determinado espaço de tempo.

Em outras palavras, a taxa percentual funciona como uma compensação que deverá ser paga pelo tomador do dinheiro por ter o direito de consumir, investir ou pagar outras dívidas com ele. 

Já o credor, por outro lado, que empresta seus recursos, recebe uma compensação financeira por estar impossibilitado de utilizá-lo durante o período do empréstimo e também por correr o risco de não ser pago pelo empréstimo concedido. Sendo este chamado de risco de crédito. 

 

Como os juros funcionam? 

Os juros podem ser representados de duas formas: em percentual ou em valor monetário. 

No caso percentual, os juros representam o quanto será pago, no caso de um empréstimo, sobre o saldo devedor.

Ou então o quanto será ganho percentualmente, em caso de uma aplicação financeira, sobre o montante aplicado. 

Na hipótese da demonstração em valor monetário, os juros simplesmente significam o quanto em dinheiro o devedor pagará pelo empréstimo do recurso.

E no caso de uma aplicação, representa a quantidade de dinheiro recebido por ter realizado determinado investimento. 

 

Quais os tipos de juros? 

1) Juros simples 

Apesar de algumas pessoas confundirem o juros simples com os juros compostos, não há por que fazer confusão, já que as diferenças entre eles são fáceis.

No caso dos juros simples, o montante a ser pago ou recebido será calculado com base no montante inicial do empréstimo ou da aplicação. 

Ou seja, independente do período que o valor ficou aplicado ou do tempo do empréstimo, os juros recebidos ou pagos serão sempre iguais para todos os meses ou anos.

Isso porque, como foi colocado, a base de cálculo dos juros simples é sempre o capital inicial. 

 

2) Juros compostos 

Ao contrário dos juros simples, os juros compostos são aqueles em que há o acúmulo de juros sobre juros.

Ou seja, o valor monetário a ser pago ou recebido é calculado com base no período imediatamente anterior, levando em consideração o valor atualizado e acumulado da aplicação ou do saldo devedor. 

É por isso que os juros compostos também são chamados de juros sobre juros.

Afinal, a cada novo período o saldo devedor ou o saldo aplicado crescem em uma velocidade mais rápida, de maneira exponencial. 

Para exemplificar, considere o saldo devedor de um empréstimo de R$ 1.000 com juros de compostos de 1% ao mês: 

  • 1º mês: 1000 + 1000*1% = 1010,00 (juro de 10,00); 
  • 2º mês: 1010 + 1010*1% = 1020,10 (juro de 10,10); 
  • 3º mês: 1020,10 + 1020,10*1% = 1030,30 (juro de 10,20). 

Podemos ver que, ao contrário dos juros simples, nos juros compostos, o valor é encontrado levando em conta o saldo do período imediatamente anterior. 

Com isso, o juro cresce exponencialmente, de maneira vertiginosa, de acordo com uma função de segundo grau.

 

3) Juros prefixados 

Os juros prefixados, como o próprio nome diz, são juros pré-determinados no momento da contratação de um empréstimo pelo devedor.

Da mesma forma, na perspectiva do investidor, a modalidade prefixada faz com que aquele que aplica saiba exatamente quanto irá receber de juros de sua aplicação. 

Dessa forma, independentemente de qualquer variável econômica externa, o juros pagos pelo devedor ou recebido pelo investidor não muda.

Isto é, ele mantém o percentual que foi acordado inicialmente. Por exemplo: 

  • 10% ao ano; 
  • 1% ao mês; 
  • 5% ao semestre. 

No caso de uma aplicação prefixada, o percentual prefixado acordado é multiplicado pelo montante aplicado ou pelo saldo devedor para encontrar os juros.

Com uma taxa de 1% ao mês, por exemplo, o cálculo seria: 

  • Saldo devedor de R$ 1.000.000,00 x 1% = R$ 10.000,00 de juros a pagar; 
  • Saldo aplicado de R$ 500.000,00 x 1% = R$ 5.000,00 de juros a receber. 

 

4) Juros pós-fixados 

Diferentemente das taxas prefixadas, existe também a modalidade de juros pós-fixados. Neste caso, existem algumas diferenças para aquele que irá pagar ou receber os juros, sendo que a principal delas é a falta de previsibilidade de qual será a taxa final aplicada. 

Isso porque, ao contrário da taxa fixa, a taxa de juros pós-fixada pressupõe uma indexação a um indexador exógeno da economia, como: 

  • CDI (Certificado de Depósito Interbancário); 
  • IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo); 
  • IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado); 
  • IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo); 
  • INCC (Índice Nacional de Custo de Construção). 

No caso de uma dívida ou de uma aplicação pós-fixada, a taxa final paga ou recebida dependerá da variação de algum desses indexadores econômicos.

Assim, caso estes subam, então a taxa final também irá se apreciar. E, por outro lado, se descerem, a taxa se deprecia. 

Destaca-se, ainda, que o juros pós-fixado pode, ou não, ter uma modalidade mista, que se mistura, em parte, com a taxa prefixada. Por exemplo: 

  • IPCA + 0,7% ao mês; 
  • IGPM + 5% ao ano. 

Por outro lado, há também a possibilidade do tipo de juros pós-fixado não possuir uma taxa mista com parte prefixada.

Neste caso, poderia ser uma aplicação ou dívida contratada com uma taxa de 120% do CDI. 

Leia também: 6 Cuidados ao usar um cartão de crédito e como pedir um

 

Como se livrar dos variados tipos de juros? 

Agora que conhecemos os principais tipos de juros, vamos às dicas para pagar as contas em dicas e se livrar dos juros. Confira: 

1) Priorize suas contas 

Assim que receber seu pagamento, o melhor a fazer é quitar logo as contas para o período.

Se você começa a usar o saldo restante só depois que paga tudo, foge do risco de pagar juros e multas, que podem elevar consideravelmente suas contas. 

Os contratos de aluguel, por exemplo, normalmente oferecem descontos para o pagamento em dia.

Já se você atrasa, é possível que tenha que arcar com uma diferença considerável, que definitivamente seria melhor aproveitada de várias outras formas.

Além disso, de forma geral, quando você atrasa um boleto, paga: 

  • A multa, equivalente a um percentual estipulado sobre o valor total do documento; 
  • Os juros de mora, calculados de acordo com os dias em atraso até o pagamento. 

2) Utilize o débito automático para evitar o risco de esquecimento 

Para ajudar no seu controle financeiro, procure usar o recurso do débito automático em sua conta bancária o máximo possível.

Dessa forma, você não corre o risco de esquecer o pagamento e, com isso, sofrer os prejuízos.

E ainda há mais benefícios, como: 

  • Muitos bancos oferecem bônus em programas de fidelidade;
  • Não é cobrada taxa bancária para usar o débito automático; 
  • Alguns credores dão descontos para quem autoriza o débito em conta. 

 

 3) Utilize uma planilha para controle financeiro 

Se você tem dificuldades para controlar o uso do dinheiro e saber quanto pode assumir de compromissos, definitivamente é importante recorrer à ajuda da tecnologia! 

Hoje já existe uma grande variedade de planilhas e, até mesmo, aplicativos e softwares para controle financeiro pessoal — muitos deles, aliás, completamente gratuitos. Experimente alguns e escolha aquele que ache mais completo para suas necessidades.  

O Pagou Fácil tem uma planilha gratuita de controle financeiro pessoal.

Que tal aproveitar para fazer download e usar para controlar os seus gastos? 

Planilha para controle pessoal

4) Tenha um orçamento mensal 

Usar planilhas para controlar seus gastos é muito útil para seguir essa última dica.

Afinal, controlando seu orçamento mensal, você evita se endividar mais do que deveria. 

Por mais que o cheque especial e os cartões de crédito ofereçam muitas facilidades, é sempre importante parar para pensar se vai conseguir pagar esse compromisso sem ficar apertado.

Dessa forma, você conseguirá pagar contas em dia com mais facilidade e sem desperdiçar dinheiro com um dos tipos de juros! 

 

Precisa de ajuda para equilibrar sua vida financeira e fugir dos juros? 

Agora que você já sabe que fazer para controlar suas contas e quais os principais tipos de juros. Que tal colocar sua vida financeira em dia?

Você sabia que isso é possível com o Pagou Fácil?

O Pagou Fácil é uma plataforma de negociação de dívidas de forma rápida, fácil, segura.

Aliás, em poucos minutos você consegue consultar quais são pendências relacionadas ao seu CPF.

Para isso, basta acessar nosso site: www.pagoufacil.com.br, inserir seus dados e validar a conta com um código de segurança que será enviado para seu e-mail.

Depois, confira as propostas disponíveis. Nesta etapa, você terá acesso a descontos e diferentes possibilidades de parcelamento.

Então, basta escolher a que melhor se encaixa no seu bolso. Tudo isso com privacidade e sem intermediários.

Para terminar, é só emitir o boleto e pagar! Prontinho!

Então, que tal aproveitar e consultar o seu CPF gratuitamente?

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